A poesia concreta tem como um dos traços marcantes, o fato de mexer com o leitor, exigindo dele uma participação ativa, uma vez que o poema concreto permite uma leitura múltipla. Dessa forma, o poema constitui um desafio e o leitor transforma-se em co-autor.
É neste contexto que devemos pensar a questão da arte eletrônica ou digital, pois ela vai aceitar e explorar a desmaterialização por qual passa e se fundamenta a civilização do virtual. A arte eletrônica contemporânea toca o cerne desta civilização: a desmaterialização do mundo pelas tecnologias do virtual, a interatividade e as possibilidades hipertextuais, a circulação (virótica) de informações por redes planetárias. [ANDRÉ LEMOS]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário